domingo, 28 de novembro de 2010

Enquanto a Esperança Sobe a Favela.




  Fiz este poema enquanto assistia as forças defensivas brasileiras, finalmente unidas, invadirem uma favela carioca na tentativa de levar a paz àquele povo tão sofrido. A esperança de paz renasceu entre os barracos e vielas de lá e a nós cabe torcer para que esta paz floresça realmente e mais, torcer para que os heróis libertadores de hoje não virem os bandidos opressores de amanhã. Entendam, não falo da farda, esta é gloriosa seja ela qual for, eu falo do homem, pois este nem sempre honra a farda que usa.






  A esperança sobe a favela.
  E o Rio de Novembro respira a promessa de melhores "Janeiros".
  É o Estado "estando"
  Presente.
  Encurralando os ratos que roiam os sustentáculos da liberdade.
  Ruelas, complexos, traficantes, favelas, barracos, polícia, política, povo...
  Tudo se mistura em um único coro.
  Socorro,
  Corro,
  O morro,
  E morro,
  Enquanto a esperança sobe a favela.
  Temo o silencio que sobe com ela.
  Temo não vê-la,
  Temo não tê-la,
  Mas agora a sinto
  Suave, singela.
  Então já valeu a pena
  Viver.
  Enquanto a esperança sobe a favela.